Gestão da AUTOESTIMA no Trabalho

Informações do Curso

No contexto de uma organização, a qualidade das relações influenciará o início e a continuidade de um processo de assédio moral. Desenvolver as habilidades necessárias de líderes e colaboradores para que o fenômeno do assédio no trabalho se enfraqueça nas organizações e cesse seus efeitos violentos à AUTOESTIMA das pessoas é a tônica deste SEMINÁRIO VIVENCIAL. Para tanto, será necessário compreender profundamente as peculiaridades da natureza e manifestação do assédio moral, como também as singularidades da AUTOESTIMA HUMANA já que é a principal atingida por esse fenômeno e, ironicamente, como bem acreditam pesquisadores como Christophe Dejours e Marie-France Hirigoyen, pode ser a maior responsável pelo aniquilamento das fontes do assédio moral e dos efeitos negativos que são produzidos por ele nos ambientes de trabalho e nas relações humanas. Quando Hirigoyen (2014) cita Eiguer (1996), por exemplo, ela afirma que perversos narcisistas (assediadores morais) são os indivíduos que, sob influência de seu grandioso eu, tentam criar um laço com um segundo indivíduo, dirigindo seu ataque particularmente à integridade narcísica do outro, a fim de desarmá-lo. Atacam igualmente seu amor-próprio, sua confiança, sua AUTOESTIMA e a crença em si próprio. Nathaniel Branden, psicoterapeuta e escritor canadense-americano conhecido por ter dedicado sua vida acadêmica em estudos e pesquisas em torno da PSICOLOGIA DA AUTOESTIMA, afirma que a AUTOESTIMA vai muito além de um senso inato de valor próprio. “Quando plenamente realizada, é a VIVÊNCIA de que somos adequados para a vida e suas exigências”, tendo como pilares principais o “senso básico de confiança diante dos desafios da vida" (AUTOEFICIÊNCIA) e o AUTORRESPEITO que se caracteriza basicamente como um senso pessoal de merecer a felicidade. É nesse ponto que torna-se possível compreender a estreita relação dessa perversidade com a AUTOESTIMA das pessoas que sofrem os ataques e perdem a CONFIANÇA em si mesmas, pois “confiar nas próprias ideias e saber-se merecedor da felicidade é a essência da AUTOESTIMA” (BRANDEN, 2000). Esse seminário vivencial foi projetado para gerar aprendizado e desenvolvimento dos OITO PILARES DA AUTOESTIMA em adultos com base na Andragogia que preza pela maneira com que pessoas, com diferentes estilos de aprendizagem, experimentam atividades (vivências), compartilham (relato), dialogam (processamento), generalizam (analogia) e decidem (aplicação) pela mudança de seus modelos mentais.